quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vendo TV... Novelas...


Não posso negar que houve uma época em que eu não vivia sem assistir televisão. Quando não estava na escola estava vendo os mais diversos programas que a tv exibe. Pode-se dizer que eu era mesmo viciada nisso. Assistia de tudo, um programa seguido do outro. Mas isso tudo na minha adolescência, quando realmente não tinha mais com o que me preocupar. Ainda bem que isso mudou.

Depois disso, criei um senso mais crítico quanto aos programas que normalmente assisto. Sendo assim aboli as novelas de meu “cardápio”.

A produção das novelas brasileiras é mundialmente reconhecida. Compara-se a grandes produções estrangeiras pelo empenho dos atores, figurinistas, diretores, maquiadores e todas as outras pessoas que fazem parte da técnica e produção. Mas justamente pelo fato da televisão visar somente a audiência, o enredo das histórias fica cada vez mais e mais parecidos. Não é preciso acompanhar diariamente pra saber o que vai acontecer no próximo capítulo, ou como vai ser o final: o vilão morre, vai preso ou fica louco; os casais apaixonados são separados, mas no final se casam e tem filhos. Alguma coisa pode variar, mas não foge muito desse padrão.

Por causa dessa mesmice, não consegui ficar por muito tempo sentada em frente à tv tentando anotar os detalhes acontecidos. Já gostei de algumas novelas, como a “Alma Gêmea” que está reprisando no canal Rede Globo. Ela tinha um tema relacionado ao espiritismo, mas mesmo assim tinha o mesmo enredo repetitivo. Uma mocinha que sofria na mão de uma vilã, mas acabava ficando com o amor de sua vida no final.

Os atores são sempre muito bons e bem preparados. Dedicam-se muito para fazer qualquer papel. A produção também pensa em cada detalhe. Mas querendo mostrar a realidade eles se perdem, ou colocando personagens ingênuos demais, ou colocando realidade demais tornando a novela algo desagradável. Conheço milhões de pessoas que se envolvem tanto com as histórias a ponto de não marcarem um só compromisso no horário da novelinha, e que comentam sobre os acontecimentos do capítulo recente como se fizesse parte de sua vida íntima.

Penso muito sobre até onde isso é realmente saudável, sendo que há tantas coisas mais importantes para nos preocuparmos.


Assistindo TV... Programa de Humor



São poucos os programas da televisão brasileira que ainda chamam a minha atenção. Hoje me interesso mais por filmes e séries estrangeiras, que comparadas a nossas produções ficam bem à frente em questão de investimento.
Dos programas de humor exibidos semanalmente me interesso somente pelo “Toma lá da cá” e pela “Grande Família”, e para essa atividade resolvi assistir o primeiro citado.
Nem sempre tenho tempo pra assistir, mas quando vejo me divirto. Porém percebo que, como toda comédia, eles utilizam sempre as mesmas “tiradas”, falando muito de assuntos pessoais, do cotidiano e relacionamento entre vizinhos e família. O programa não é recomendado para todas as idades, pois como a maioria, trata de assuntos delicados e contém uma linguagem imprópria.
Os personagens representam pessoas comuns que vivem conflitos diários por serem da mesma família e por morarem próximas. A forma com que tratam uns aos outros as vezes parece agressiva e desrespeitosa, porém faz parte do humor que o programa propõe.
Mas há também personagens estereotipados, como a avó que é moderna e não deixa de “curtir” a vida por causa de sua idade, exagerando muito mais que um adolescente; a síndica que é uma mexeriqueira assumida; a empregada que mostra características de pessoas do sul de forma exagerada; os dois casais que tiveram um relacionamento frustrado no passado e acabaram trocando de parceiros, e por força do destino se tornaram vizinhos; a filha que é ambiciosa e um pouco devagar para entender das coisas, uma funcionária que é homossexual e sofre com o leve preconceito de todos por ser um pouco atirada; um filho que não tem sorte em sua vida profissional; e o filho diferente que tem uma cabeça feita, é maduro, mas entra em conflito com a opinião dos pais por sempre escolherem um caminho fácil onde acabam aproveitando das pessoas.
A série tem todos os elementos que compõem uma comédia televisiva, muitas piadas, assuntos atuais, representantes de todas as classes sociais, e os chavões, que acabam entrando nos diálogos das pessoas naturalmente.
Como algo que agrada muito os telespectadores eu não mudaria muita coisa, mas ao mesmo tempo gostaria de transformar em um programa com alguma moral ou com um lado mais educativo. Mas, hoje em dia, a televisão trabalha em função de audiência...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Arte Postal



Depois de um momento de inspiração... (pura "sorte" ^^)
Consegui criar uma simples carta com mensagens de Sorte (?)
Na verdade pra afirmar que cada uma faz sua própria sorte.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

“O Show de Truman”


A sociedade é diariamente influenciada por pessoas, programas, notícias, momentos, atitudes, e da mesma forma pode ser manipulada quase sem perceber.
A tecnologia faz com que se tenha interesses cada vez maiores nos assuntos que antes não faziam parte do cotidiano. Quando a vida particular parece pequena aos olhos de cada um aparece a necessidade de invadirmos a privacidade alheia pra satisfazer algumas vontades.
Os reality shows são exemplos dos momentos em que é possível sair da realidade monótona e desfrutar de momentos que não são reais, pois por mais que se tente passar essa idéia, uma pessoa rodeada por câmeras não age normalmente.
Analisando dessa forma, podemos entender o enredo do filme “O Show de Truman”, do diretor Peter Weir. Truman foi escolhido desde seu nascimento para ser a estrela de um reality show. Mas se um dia soubesse dessa situação, não agiria normalmente por saber estar sempre sendo observado.
Conforme algumas “falhas no sistema” vão acontecendo, ele percebe que algo está diferente, e que as pessoas em que mais confiava já não agem normalmente em sua presença. Por mais que acreditasse que não seria possível que todos que compartilham de seu mundo estivessem vivendo em “função” dele, ele suspeita que escondem alguma coisa. E com razão. O mundo inteiro convive há anos com as imagens e momentos de seus dias desde quando ele era um bebê até a mais recente hora.
Assistindo o filme é possível sentir repulsa pelos personagens que fazem parte do programa. É algo inevitável, pois mesmo sabendo que Truman está sendo observado e sua vida totalmente manipulada por pessoas que ele nem imagina que existem, ninguém faz nada, pois estão sendo beneficiados pela situação. Os telespectadores acabam se envolvendo pela história, pois sentem que fazem parte da vida daquele simples personagem.
Uma situação dessas pode ser vista em nosso dia a dia de outras maneiras. Há muitas pessoas que seguem religiosamente o que a mídia publica e diz ser verdade absoluta; quantos não são seguidores de programas de auditório, novelas, reality shows e outras programações muitas vezes sem conteúdo ou então com temas idênticos e fúteis. Tudo isso para sentirem, talvez, que sua vida não é tão ruim quanto a de outro, ou simplesmente para presenciarem situações ridículas que expõem a intimidade alheia.
Há alguma forma de sairmos desse mundo exclusivo de futilidades?
Não encontro respostas na mídia... mesmo que procure.

Vídeo Arte



- Proposta da Disciplina Tecnologias Contemporâneas na Escola:
Realize o seu Vídeo Arte!
Surgiram idéias infinitas!
Pensei em vários temas: ensaios, caminhadas, movimentos, vento, chuva...
pensei até em filmar minha mãe trabalhando... ^^

Acabei por decidir o início do meu vídeo quando estava dentro de um ônibus indo pra São Paulo e via imagens comuns de uma estrada. Comecei a imaginar o que poderiam representar.
Filmando lembrei de meu pai que sofre de labirintite, ele não se sentiria bem olhando o movimento. E isso me instigou mais ainda.

Gravei várias sequências.
Mas o tema ainda não estava definido.
Colocando todos os vídeos juntos senti uma euforia diferente. Algo sobre uma viagem sem destino, um vôo, liberdade...
Encontrei um texto que acabou tendo as frases chaves, mas mesmo sem ele a sensação é interessante.
Por coincidência (ou não) há alguns dias emprestei um cd com algumas músicas gravadas pelo Conservatório de Tatuí, e encontrei a música que também se encaixou perfeitamente.

Enfim, o vídeo surgiu de vários momentos, sem um tema pré determinado.
E esse é o resultado. ^^

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hoje (28/09) estivemos no nosso pólo pra darmos a nossa contribuição ao Festival de Canto.
Nosso grupo foi formado por: Rafael Rodrigues, Henrique Ayur e eu, Elis Regina.
Demoramos um tempo pra decidir nossa música. E acabamos optanto por Titãs, "Epitáfio".
Foi muito divertido, mas não nos produzimos tanto quanto os outros grupos.
Gravamos várias vezes. Sempre tinha alguma coisa que queriamos mudar ou melhorar. Mas o que não deu certo vai para o making off.
Valeu a experiência.

domingo, 23 de agosto de 2009

A influência da Mídia na Sociedade



A televisão é um meio de comunicação muito eficiente em nossa sociedade, mas a partir do momento em que começamos a dar muito valor a sua ‘presença’ em nosso dia a dia ela pode se tornar uma influencia negativa.
Podemos ver em dois vídeos de assuntos semelhantes o quanto é possível influenciar os telespectadores com informações de qualquer origem.
Um dos vídeos é um longa-metragem chamado “O Quarto Poder” (Mad City - 1997) que conta a história de um repórter de televisão que está em baixa, e um segurança demitido, que ao tentar pedir seu emprego de volta, acaba envolvido num sequestro. Esse filme nos mostra como fatos podem ser manipulados pela imprensa de forma com que o público fique a favor ou contra alguém ou algum acontecimento. As ações da imprensa que são evidenciadas mostram o quanto a reputação ou os sentimentos das pessoas envolvidas não fazem diferença quando há um ‘furo’ de reportagem em jogo, e a competição por uma melhor imagem ou declaração é ainda mais acirrada.
E tratando sobre o mesmo tema, há o documentário “Brasil: Muito Além do Cidadão Kane”, do diretor Simon Hartog, ele apresenta o empresário Roberto Marinho como figura principal do setor de comunicação do país. O vídeo mostra o caminho percorrido pelo empresário e o papel e a influência da emissora Rede Globo na sociedade brasileira desde sua fundação; mostra tudo o que foi feito para ocultar fatos, favorecer pessoas, governos e governadores para assim manter seu ‘reinado’.
Visitando lares brasileiros diariamente, as emissoras de tv transmitem notícias e informações dos mais variados assuntos, desde programas infantis, novelas, programas de auditório, esporte e telejornais. Hoje em dia as famílias tem a tv como um membro da família, pois quase não vivem sem seus programas de entretenimento. Mas essa forte ligação deixa oculto o fato de que são pessoas interessadas em cada vez mais pontos na audiência que produzem esses programas e não querem perder nenhum segundo a atenção de seu público fiel.
A falta de informação por outras fontes além da televisão, e a falta de trabalho sobre o senso crítico da sociedade, faz com que as futilidades sejam vistas como programas de família e inteligentes. Os reality show’s mostram total invasão de privacidade, mas apresentam cada vez maior audiência, pois é o que o público se interessa, a vida alheia, por mais que tudo faça parte de uma encenação. E esse tipo de programa é o que podemos classificar como “dar pão e circo ao povo”.
A solução é complicada, pois enquanto houver público para esse tipo de programação haverá alguém para produzi-la. A mídia irá continuar buscando a maior audiência enquanto a população estiver vulnerável a fatos questionáveis.

Elis Regina