quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Assistindo TV... Programa de Humor



São poucos os programas da televisão brasileira que ainda chamam a minha atenção. Hoje me interesso mais por filmes e séries estrangeiras, que comparadas a nossas produções ficam bem à frente em questão de investimento.
Dos programas de humor exibidos semanalmente me interesso somente pelo “Toma lá da cá” e pela “Grande Família”, e para essa atividade resolvi assistir o primeiro citado.
Nem sempre tenho tempo pra assistir, mas quando vejo me divirto. Porém percebo que, como toda comédia, eles utilizam sempre as mesmas “tiradas”, falando muito de assuntos pessoais, do cotidiano e relacionamento entre vizinhos e família. O programa não é recomendado para todas as idades, pois como a maioria, trata de assuntos delicados e contém uma linguagem imprópria.
Os personagens representam pessoas comuns que vivem conflitos diários por serem da mesma família e por morarem próximas. A forma com que tratam uns aos outros as vezes parece agressiva e desrespeitosa, porém faz parte do humor que o programa propõe.
Mas há também personagens estereotipados, como a avó que é moderna e não deixa de “curtir” a vida por causa de sua idade, exagerando muito mais que um adolescente; a síndica que é uma mexeriqueira assumida; a empregada que mostra características de pessoas do sul de forma exagerada; os dois casais que tiveram um relacionamento frustrado no passado e acabaram trocando de parceiros, e por força do destino se tornaram vizinhos; a filha que é ambiciosa e um pouco devagar para entender das coisas, uma funcionária que é homossexual e sofre com o leve preconceito de todos por ser um pouco atirada; um filho que não tem sorte em sua vida profissional; e o filho diferente que tem uma cabeça feita, é maduro, mas entra em conflito com a opinião dos pais por sempre escolherem um caminho fácil onde acabam aproveitando das pessoas.
A série tem todos os elementos que compõem uma comédia televisiva, muitas piadas, assuntos atuais, representantes de todas as classes sociais, e os chavões, que acabam entrando nos diálogos das pessoas naturalmente.
Como algo que agrada muito os telespectadores eu não mudaria muita coisa, mas ao mesmo tempo gostaria de transformar em um programa com alguma moral ou com um lado mais educativo. Mas, hoje em dia, a televisão trabalha em função de audiência...

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